As oficinas do I Seminário
de Ofícios, da Fundação de Arte de Ouro Preto | Faop, proporcionam uma rica
vivência entre os mestres, detentores do saber, e o público. Cerca de 120
pessoas têm a oportunidade de conhecer, em quatro dias de trabalho, variados estilos
de ofícios (tradicionais e contemporâneos).
Os conhecimentos dos
oficineiros estão sendo compartilhados com estudantes, artistas plásticos, designers,
restauradores, profissionais das áreas de construção civil e demais interessados
nos saberes e fazeres. O repasse dos ensinamentos possibilita a valorização dos
patrimônios culturais (materiais e imateriais).
O mestre em Tear
Mineiro, Manoel
Feliciano Silveira, ressalta a importância do Seminário para o reconhecimento
do seu ofício. “Aqui nós temos um resgate, um reviver. É interessante ouvir as
pessoas dizendo: ‘é assim que se faz?’. Essa experiência gratifica o nosso
trabalho.” A artesã Aretuza Rabello Garibaldi, ministrante da oficina Usar e
Reciclar - Artesanato Sustentável (manhã e noite), afirma que a interação com
os alunos pode acrescentar novos olhares sobre a própria técnica. “É uma
experiência bárbara, porque há uma troca com a turma. Cada um deles acrescenta
o seu toque apresentando novas propostas. A gente está encontrando soluções
criativas”, destaca.
A programação, que
é totalmente gratuita, inclui também os cursos de Empalhamento de Cadeiras, Objetos
em Flandres: Funilaria, Forro de Taquara, Pequenos Objetos e Acessórios, Argamassas
Tradicionais e Técnicas de Pintura com Cal e Terra, Mosaico e Patologias em Edificações
de Valor Cultural.
No próximo sábado
(10) haverá, no Núcleo de Ofícios da Faop (rua Dom Helvécio, 428 – Cabeças), a
mostra final dos trabalhos produzidos dentro das dez oficinas. A exposição das
obras acontece após a Conferência de Encerramento do Seminário, marcada para
10h.
|
Oficina Usar e Reciclar - Artesanato Sustentável / Foto: Douglas Aparecido |
|
Oficina Tear Mineiro / Foto: Douglas Aparecido |